sábado, 14 de abril de 2007

Aventura




Como é que a vida é assim?
Do início ao fim
Dúvidas sem respostas
Erros sem apostas
Acertos sem jogo
Muitas vezes sem olho no olho.
Com medo vou vivendo
E dele tiro a força
Para enfrentar de peito estufado
O que me amedronta.
Corro riscos
Maiores do que eu mesma
E se caio
Levanto.
As cicatrizes vão comigo
Sinais do passado
Lição no presente
Emoção no futuro
Quero tudo
Quero mudar o mundo
Quero viver no ápice
De tudo.
Ser pintura
Ser admiração
Ser exemplo
Antes de tudo...
Ser esforço.
Alma viva.


* Rio, dezembro de 2005

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