domingo, 29 de abril de 2007

Sem volta




Minha voz voa na multidão
Meu olhar se perde no horizonte
Meus sentidos procuram um lugar no espaço
Só quem sabe onde está é o meu coração
Esse que você cisma em mandar pra fora
Que te incomoda
Um dia isso muda
Ele vai embora
Sem olhar, sem cuidado
Vai deixar um rasgo
Eu sei. Não vai curar
Aproveite enquanto pode
Esse amor sem necessidades
Pois um dia verá
Esse amor sem saudades.


* Rio, janeiro de 2006

3 comentários:

Anônimo disse...

Esses sentimentos ..... já senti todos. Agora só me resta a saudade mesmo...

Anônimo disse...

um interessante!

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Mari Nunes disse...

amiga!!
vc tem q escrever o seu próprio blog pq eu jah virei sua fã!!!
bjs