Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
A distância imposta
Aproxima-nos de repente
É mel sobre aguardente
A espera que há
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
Palavras e mais palavras
Uma vida vão formando
Na suspeita do que existe
Meu pensamento volta a sonhar
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
Me pergunto ao tempo
Se o tempo que há entre nós
Poderá ser revertido
Poderá? Poderá?
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
E as palavras cruzadas
Mentes unidas
Corpos distantes
O que restará?
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
Você. No fio de lá
A distância imposta
Aproxima-nos de repente
É mel sobre aguardente
A espera que há
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
Palavras e mais palavras
Uma vida vão formando
Na suspeita do que existe
Meu pensamento volta a sonhar
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
Me pergunto ao tempo
Se o tempo que há entre nós
Poderá ser revertido
Poderá? Poderá?
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
E as palavras cruzadas
Mentes unidas
Corpos distantes
O que restará?
Eu. Fico no fio daqui
Você. No fio de lá
* Rio, dezembro de 2005
3 comentários:
Mari,
Acho que nunca comentei aqui no seu cantinho poético. Gostei muito, sabia? Dessa e de outras. Não entendo nada de poesia, mas gosto do que escreve. Gosto do som do choque das palavras entre si, e do jeito simples que elas exprimem sentimentos tão complexos. Voltarei com mais frequência!
Ah, e também já está indicada no meu Jardim.
Tenho saudades, um beijo grande!
Ei, essa também estava lá.
Me lembro de ter lido já.
Gosto muito!
Beijos
nossa, mari, gostei muito!!!!!!!!
e a senhorita, abandonou meu blog??
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