terça-feira, 1 de maio de 2007

Perfume




Você!
É! Você mesmo!
Que chega sem avisar.
Trazido pelo vento.
Por que faz isso comigo?
Me deixa assim, sem ar.
É só você em mim,
Na minha alma,
No meu pensar.

Me toca e me despe
Com uma força inigualável,
Intocável.
Quando vejo já sou sua.
Não sei onde estou,
Quem sou.
Só sei quem é você.

Mas te perco,
Não te acho.
Para onde foi?
Como entra assim
na minha vida?
A qualquer hora do dia.

Não posso aceitar.
Não posso continuar
Desvivendo a cada momento
Que você me invade.
Não te quero comigo,
Nem em mim.
Chega de tristeza,
Melancolia sem fim.

Saudade sem lembranças.
É melhor assim.

* Rio, novembro de 2005

Um comentário:

Paty disse...

muito boa essa do perfume!!!

nao entende o texto do manuel bandeira...

indica q as pessoas precisam experimentar as coisas...

Acredite na metade das coisas q vc vê, em nada q vc ouve e em nada do que vc pensa.... pensamento budista..meio radical..mas se pensar bem faz sentido...hahah

bj!